quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Capítulo 25

-quer me matar?-ele pergunta bravo
-quero, mas não posso viver sem você-confesso cansada
-amor-ele diz manhoso
-tem algo errado comigo? Se cansou de mim?-pergunto e ele nega sorrindo
-eu já te disse que jamais vou me cansar de você, não me pergunta essas coisas
-então porque preferiu ficar longe de mim mesmo depois de duas semanas separados?
-me desculpa-ele se aproxima e eu recuo sentindo o carro bater nas minhas pernas-aconteceu uma coisa que eu jamais esperei, eu precisava urgentemente conversar com o meu pai, por isso fui pra lá-ele se aproxima mais e eu não tenho mais pra onde fugir-minha mãe não iria nos deixar sair até que tivéssemos jantado, mas a Madu realmente dormiu, eu não podia fazer nada, minha mãe é insistente quando quer alguma coisa, ela até me disse pra vim ficar com você, mas eu não quis deixar a Maria sozinha, eu sabia que você ficaria brava
-o meu plano era chegar, curtir a nossa filha juntos por um tempo e em seguida pedir pra Bruna ficar com a Maria pra gente sair só nós dois e finalmente comemorar nosso primeiro ano casado, mas você não tava aqui, você não me quis como eu te quis
-eu te quis amor, eu te quis e eu te quero sempre, só tive medo disso nos afastar, de você me odiar, eu só..-ele para de falar e me olha desesperado
-isso o que?-pergunto agora preocupada
-é complicado
-então descomplica Luan
-amor, eu errei com você antes, eu errei muito e eu nunca vou errar de novo, mas eu não posso apagar o que eu fiz antes, você entende?-sua voz soa angustiada
-eu sei que errou comigo e eu sei que nunca vamos apagar o que aconteceu antes, mas eu quero viver o agora, o presente, não entendo porque está voltando nisso-olho em seus olhos e eles se enchem de lágrimas
-eu te amo tanto amor, tanto-lágrimas rolam em seus olhos-me desculpa pelo que eu fiz antes, e me desculpa por ontem, me desculpa

Seu choro se torna compulsivo e eu não consigo mais ficar brava com ele. Não entendo porque voltar no assunto do passado agora, mas apenas o abraço apertado tentando lhe transmitir que isso já passou, tentando transmitir que eu já o perdoei.

-olha pra mim-tiro seu rosto do meu pescoço e ele me olha-eu já perdoei você amor, se eu não tivesse perdoado eu jamais teria me casado com você, eu já te desculpei, eu já te perdoei, esquece isso, lembrar machuca e não só você, mas a mim também
-promete não me odiar?-cola sua testa na minha
-prometo, eu jamais vou odiar você, eu te amo demais pra isso
-eu te amo-ele sussurra me beijando com muita pressa

Suas mãos agem rápidas em meu corpo e quando percebo sua mão já está em mim por de baixo da calcinha.

-eu amo você, só você amor-ele diz sério e logo me vira de costas pra ele

Luan me empurra pra frente e eu fico debruçada no carro. Sinto sua mão levantar meu vestido e puxar a minha calcinha com força fazendo a mesma rasgar contra a minha pele e em seguida separar as minhas pernas.

Espero ansiosa por ele e finalmente sinto seu pênis entrar em mim com força e com muita vontade.

Solto um gemido baixo pra não alertar quem estiver em casa e o Luan faz o mesmo. Suas estocadas são firmes e violentas, ele entra em mim sem carinho e me tirando de órbita.

Foi tudo muito rápido, quando percebi eu já estava gozando em seu pau e ele dentro de mim.

Ficamos em silêncio por alguns minutos, mas ele logo se retira de mim e se ajeita. Me levanto do capô do carro e ajeito o meu vestido que agora está todo amassado.

Me viro pro Luan que tem o olhar perdido, desamparado, volto a abraça-lo e ele retribui me apertando.

-vamos entrar, preciso de outra calcinha e curtir a minha filha-sussurro no ouvido do Luan que se arrepia e dá risada por causa da calcinha
-você é a mulher mais incrível que eu já conheci, você é a mãe mais maravilhosa desse planeta, e a esposa mais foda do mundo, eu prometo que vou te amar sempre, que vou cuidar de você sempre, vamos viver o nosso pra sempre
-vamos sim-concordo toda boba com os seus elogios

Entramos em casa e não encontro ninguém novamente, me viro pro Luan que ri.

-a Madu está dormindo, juro que não levei ela pra lugar nenhum-se explica
-e a Dulce?
-depois dela colocar o café da tarde na mesa, pedi para que ela fosse pra casa que a gente se virava
-tá bom então, vou subir e tomar um banho rápido, me espera?
-sempre-me rouba um beijo

Subo as escadas e entro no meu quarto, tiro a roupa e entro no banheiro pronta pro meu banho.

Fico em silêncio sentindo a água bater em meu corpo e volto a me lembrar da loucura que foi a minha conversa com o Luan. O que poderia nos afastar? Será que ele estava mesmo só falando do nosso passado ou tem outra coisa?

Meu coração se aperta com medo e sinto a dor se tornar física. Lágrimas saem dos meus olhos mesmo sem permissão e assim eu fico por alguns minutos.

Depois de me acalmar, saío do banheiro enrolada em uma toalha, pensei que meu marido teria subido pra ter pelo menos a oportunidade de me ver nua, mas ele não veio.

Me enxugo e visto apenas uma calcinha e um vestido, se quisermos fazer algo enquanto a Madu dorme, será mais prático e fácil.

Desço as escadas depois de borrifar um pouco do meu perfume em mim mesma e encontro meu marido olhando pra um ponto fixo, seu olhar sem vida, com medo, perdido. Meu coração se aperta novamente e eu não sei o que fazer.

-amor-chamo baixinho e ele se vira, me olha e sorri triste
-oi amor-me chama e eu ando depressa até ele
-o que foi que está assim olhando pro nada todo perdido?
-ainda tenho medo de você me odiar-alisa meu rosto
-fica tranquilo vai, não vou odiar você-beijo sua bochecha-eu te amo
-eu também amo você

Ficamos nos olhando por um tempo, até ele sorrir todo bobo.

-você é incrível-volta a me elogiar
-até parece que você gravou isso na sua garganta pra ficar me falando toda hora
-gravei isso no meu coração porque é a verdade-alisa meu rosto-quer assistir um filme comigo? Assistir comendo pipoca e brigadeiro como sempre fizemos
-estou de dieta
-sai dela só hoje, depois a gente pede uma pizza e come tudo também-ele diz sapeca
-quer mesmo que eu meta o pé na jaca né?
-quero, por favor, também vou sair da dieta-começa a beijar o meu pescoço-pedimos uma pizza e bebemos um vinho, e a gente pode fazer um amorzinho depois
-amorzinho de verdade ou vai me foder igual fez lá no carro
-desculpa por aquilo, não consegui ser carinhoso com você-me puxa pra sentar em seu colo
-aquilo foi bem gostoso
-foi mesmo é? Posso te virar aqui e te fazer beijar a mesinha enquanto fodo você
-você já fez isso hoje, vamos ficar no amorzinho mesmo-dou de ombros e ele agarra meu cabelo me puxando pra um beijo

Encerro o beijo quando o fôlego me falta e ele se afasta. Voltamos a nos encarar por um tempo, mas sei que não é o momento.

-o que vamos fazer primeiro? A pipoca e o brigadeiro ou a pizza?
-pipoca, brigadeiro e filme
-faz a pipoca e eu o brigadeiro-me levanto do seu colo
-é só colocar o saco lá dentro né?
-sim Luan-dou risada e ele faz o mesmo-vem logo-o ajudo a levantar do chão

Seguimos pra cozinha e enquanto faço nosso brigadeiro sinto o Luan me observar pensativo. Apesar da vontade de continuar questionando porque ele está tão estranho, eu simplesmente ignoro e continuo.

Passamos aquele tempo todo juntos e quando a Maria acordou também a curtimos. Como combinado jantamos pizza e fomos dormir tarde da noite depois de fazer amor, calmo, lento e com muito sentimento.


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