Um homem desconhecido por mim, traz um buquê de rosas vermelhas nos braços, ele ri da minha cara de surpresa.
-Melissa Andrade?-pergunta e eu concordo-são pra você-ele estica o buquê e eu pego
-obrigada-agradeço
-assina aqui pra mim, é a confirmação de que recebeu as flores-ele estica o celular e me entrega uma caneta estranha
Dou um visto simples ali e devolvo pra ele que agradece e volta pro carro que está parado em frente de casa.
Fecho a porta e me escorro na mesma, entre as flores há um cartão, pego pra ler e fico feliz ao ler no final o nome Luan Rafael.
É um cartão escrito a mão, mas sei que aquela letra não é dele, provavelmente ele ditou as palavras e alguém foi escrevendo.
No cartão tinha a seguinte frase:
"Demorou pra eu perceber que você era a mulher da minha vida, não foi da noite pro dia, tive que aprender na dor que sempre foi você, e hoje que eu te tenho aqui, não quero te perder. Me desculpa por às vezes ser distraído demais e fazer burradas e só perceber depois de ter feito, espero sempre conseguir concertar as coisas a tempo de te ouvir dizer Eu te amo outra vez.
Luan Rafael"
Releio o cartão encantada com o seu jeito de tentar fazer as coisas ficarem bem e ando devagar até a sala.
Luan está sentado novamente e comendo o cantinho da unha, ele está ansioso! Assim que escuta eu me aproximar, ele deita rapidamente no sofá.
Passo direto por ele e entro na cozinha, pego um vaso de flores e coloco as minhas rosas ali, espero que elas não morram nem tão cedo.
Volto pra sala e o Luan finge que está dormindo, resolvo fingir que seu ato não me comoveu e me sento no mesmo lugar que eu estava antes de atender a porta, volto a mexer no celular, mas só esperando ver se ele vai dizer algo.
Ele não se aguenta, se senta no sofá e enquanto me encara nervoso, ele começa a falar.
-é sério isso? Não vai dizer nada? Não vai nem agradecer pelas flores? Sério que isso que aconteceu vai passar por cima de tudo de lindo que falamos lá em cima? É sério?-pergunta dessa vez triste
-deveria ser sério, eu deveria ignorar inclusive essas flores, deveria te dar um gelo que você nunca mais iria esquecer, mas não vou fazer, se tiver uma segunda vez de esquecimento, você pode até encher a casa de flores que eu vou ficar sem nem olhar na sua cara, eu juro
-nunca mais vou fazer isso, aprendi errando, mas aprendi-ele sorri
-que bom-volto ao meu celular
-não parece que tá tudo bem-ele diz me olhando
-estou conversando no celular, já te dou atenção
-tá falando com quem aí?-pergunta como quem não quer nada
-com o Alan-resolvo não mentir
Ele fica em silêncio e sinto seu olhar pesar sobre mim, mas quando olho pra ele, ele simplesmente levanta do sofá e sai em direção as escadas.
Continuo a minha conversa com ele que só queria saber da minha filha, acho que ele gosta mais dela do que de mim.
Continuo jogada no sofá até a campainha voltar a tocar, me levanto com o cartão em mãos e sigo pra porta, dessa vez com certeza é a comida.
Abro a porta e realmente é o que eu imaginei, passo o cartão e depois de pegar a comida, me despeço do moço e fecho a porta.
Deixo as sacolas em cima da mesa e pego pratos, taças e talheres pra mim e pro Luan. Arrumo a mesa e deixo as marmitinhas ali em cima.
Desisto de esperar o Luan descer e subo as escadas atrás dele. O encontro deitado na cama, de barriga pra baixo.
-a comida chegou, vem almoçar-chamo da porta mesmo e ele nem se mexe-tá dormindo?-me aproximo da cama e vejo que não-vai descer ou não?-pergunto e ele novamente me ignora
Reviro os olhos irritada por isso e dou meia volta, desço as escadas e me sento na mesa pra almoçar, mas resolvo trocar o suco por um vinho.
Pego um deles no bar e volto a me sentar com o mesmo já aberto.
Espero que esse dia não demore a acabar, parece um pesadelo, cada hora estamos brigando por um motivo diferente.
Coloco vinho na minha taça e me sirvo com comida, antes de começar a comer, Luan aparece na sala de estar e fica em pé ao lado da cadeira que ele costuma a sentar.
-que foi?-pergunto não entendendo porque ele está me encarando ou invés de sentar pra comer
-vai ser sempre assim? Qualquer briga nossa você vai correndo contar pro seu ex?
-não começa a falar merda de novo
-é a realidade-dá de ombros
-ele não sabe que brigamos Luan, a Bruna e o Guto só sabem porque estavam aqui e provavelmente você contou, se não fosse isso eu não contaria nem a eles, são problemas nossos, que temos que resolver. Estávamos conversando sobre outras coisas
-que coisas?-ele se senta, se serve com vinho e coloca um gole na boca
-o Alan vai voltar a morar no Brasil-conto de uma vez, é melhor não esconder e deixar ele saber por mim
Luan se engasga e cospe o vinho de volta na taça, o que me faz rir.
-tá de brincadeira comigo né?!-ele sorri nervoso depois de se recuperar
-não, é sério, o Guto tinha me falado meio por cima no dia do churrasco do seu aniversário, mas aí ele me contou que realmente vai vim, ele recebeu uma proposta melhor de uma emissora daqui e ele resolveu aceitar e voltar
-só pode ser brincadeira
-eu já disse que não é
-tô falando sozinho
-grosso-começo a comer
-desculpa de novo-ele parece perceber que não foi nada amigável-me irrito só de saber que ele vai estar de volta
-pensei que estava tudo bem
-e está, mas eu tenho ciúmes e isso não é segredo pra ninguém
-hum-continuo comendo
-me serve-pede manhoso
Deixo meus talheres no prato e sirvo ele em silêncio, quando finalmente lhe entrego seu prato, ele segura meu braço e me puxa.
-que foi?-encaro seu rosto
-vem cá-me puxa com um pouco mais de força
-que foi?-me levanto já que ele não para de me puxar
Luan me senta em seu colo e enfia sua mão em meu cabelo segurando minha cabeça de frente pra ele.
-eu te amo Mel, chega de briga vai
-por mim, estava tudo bem, mas aí você decidiu dar crise por causa do Alan
-eu morro de ciúmes dele e você sabe porque
-tudo bem você ter ciúmes, só não desconta em mim, porque não tem nada a ver, você sabe que você foi e sempre será minha escolha
-sei sim, mas quando vejo já estou me mordendo de ciúmes de você
-tá, só não fala merda
-vou tentar, mas você sabe que sou esquentado, quando vejo já tô falando merda
-então aprende a pensar antes de falar, é sério Luan, você me magoa, eu acabo fazendo o mesmo com você e a gente acaba brigando, eu tô aqui por você e pra você, tô lutando contra o meu ciúmes, tô lutando contra a vontade de chorar e sofrer, tô lutando contra o medo de te perder, se eu quisesse o Alan eu teria dito que não aguentaria isso tudo e ficaria aqui esperando ele de braços abertos, coisa que não está acontecendo
-eu sei-ele parece arrependido pela crise de ciúmes por causa do Alan
-eu sei que eu fui dele, que ele foi meu ex "marido", mas hoje a gente mantém uma relação apenas de amizade. Ele foi e é importante pra mim, não quero ter que abrir mão da amizade dele por causa do seu ciúmes, eu não vou dar liberdade pra ele fazer nada, só confia em mim
-eu confio
-desconfiando né?-reviro os olhos pra ele que ri
-eu confio em você, não confio é nesses homens que são doidos pra te dar uns pega-me faz rir
-não tenho culpa de ser gostosa-dou de ombros
-convencida-morde o meu ombro-que tal a gente fazer as pazes daquele jeito-me olha safado e eu nego-por quê?
-porque não, eu realmente não quero mais hoje
-poxa-faz bico pra tentar me convencer
-não vai conseguir me fazer mudar de ideia-lhe dou um selinho e me levanto do seu colo-agora por favor, vamos comer que tô com fome
-tá né?-revira os olhos e eu trato de ignorar
Comemos em silêncio, eu não tinha mais nada pra dizer e pelo jeito nem o Luan.
Termino primeiro que ele e me levanto com meu prato, talheres e a taça. Lavo o que sujei e saío dali direto pra sala.
Pego meu celular e volto minha atenção pra ele. Alguns minutos depois Luan aparece na sala e senta ao meu lado. Enquanto converso com o Guto que quer saber se está tudo bem, sinto o olhar dele sobre mim, consigo ignorar por um tempo, mas em um determinado momento não consigo mais.
-que foi?-pergunto o encarando
-por quê?
-não para de me olhar ué, deve tá querendo alguma coisa
-posso pelo menos beijar você?-pergunta sem me tocar
-já disse que eu não quero mais transar hoje
-tô pedindo beijo, tudo bem não querer transar, mas já que não vai viajar comigo e estamos aqui sozinhos, me deixa te namorar um pouquinho, sem brigas, sem discussões
-tô conversando com o Guto aqui, pera ai-finjo voltar minha atenção ao celular e escuto ele bufar frustrado com a minha resposta
Sinto seu corpo se afastar do meu e dar impulso pra levantar, mas coloco meu braço na frente. Ele me encara bravo e eu me sento em seu colo.
-tô brincando, já parei de falar com ele-deixo o celular de lado
-pensei que ainda estava brava
-chega né? Já brigamos o suficiente pra um ano, não quero mais brigar
-posso beijar você agora?
-pode sim
-eu amo você Mel, não quero brigar mais
-não vamos, se você se comportar
-eu vou, prometo
-que bom-beijo o canto da sua boca
-Melissa Andrade?-pergunta e eu concordo-são pra você-ele estica o buquê e eu pego
-obrigada-agradeço
-assina aqui pra mim, é a confirmação de que recebeu as flores-ele estica o celular e me entrega uma caneta estranha
Dou um visto simples ali e devolvo pra ele que agradece e volta pro carro que está parado em frente de casa.
Fecho a porta e me escorro na mesma, entre as flores há um cartão, pego pra ler e fico feliz ao ler no final o nome Luan Rafael.
É um cartão escrito a mão, mas sei que aquela letra não é dele, provavelmente ele ditou as palavras e alguém foi escrevendo.
No cartão tinha a seguinte frase:
"Demorou pra eu perceber que você era a mulher da minha vida, não foi da noite pro dia, tive que aprender na dor que sempre foi você, e hoje que eu te tenho aqui, não quero te perder. Me desculpa por às vezes ser distraído demais e fazer burradas e só perceber depois de ter feito, espero sempre conseguir concertar as coisas a tempo de te ouvir dizer Eu te amo outra vez.
Luan Rafael"
Releio o cartão encantada com o seu jeito de tentar fazer as coisas ficarem bem e ando devagar até a sala.
Luan está sentado novamente e comendo o cantinho da unha, ele está ansioso! Assim que escuta eu me aproximar, ele deita rapidamente no sofá.
Passo direto por ele e entro na cozinha, pego um vaso de flores e coloco as minhas rosas ali, espero que elas não morram nem tão cedo.
Volto pra sala e o Luan finge que está dormindo, resolvo fingir que seu ato não me comoveu e me sento no mesmo lugar que eu estava antes de atender a porta, volto a mexer no celular, mas só esperando ver se ele vai dizer algo.
Ele não se aguenta, se senta no sofá e enquanto me encara nervoso, ele começa a falar.
-é sério isso? Não vai dizer nada? Não vai nem agradecer pelas flores? Sério que isso que aconteceu vai passar por cima de tudo de lindo que falamos lá em cima? É sério?-pergunta dessa vez triste
-deveria ser sério, eu deveria ignorar inclusive essas flores, deveria te dar um gelo que você nunca mais iria esquecer, mas não vou fazer, se tiver uma segunda vez de esquecimento, você pode até encher a casa de flores que eu vou ficar sem nem olhar na sua cara, eu juro
-nunca mais vou fazer isso, aprendi errando, mas aprendi-ele sorri
-que bom-volto ao meu celular
-não parece que tá tudo bem-ele diz me olhando
-estou conversando no celular, já te dou atenção
-tá falando com quem aí?-pergunta como quem não quer nada
-com o Alan-resolvo não mentir
Ele fica em silêncio e sinto seu olhar pesar sobre mim, mas quando olho pra ele, ele simplesmente levanta do sofá e sai em direção as escadas.
Continuo a minha conversa com ele que só queria saber da minha filha, acho que ele gosta mais dela do que de mim.
Continuo jogada no sofá até a campainha voltar a tocar, me levanto com o cartão em mãos e sigo pra porta, dessa vez com certeza é a comida.
Abro a porta e realmente é o que eu imaginei, passo o cartão e depois de pegar a comida, me despeço do moço e fecho a porta.
Deixo as sacolas em cima da mesa e pego pratos, taças e talheres pra mim e pro Luan. Arrumo a mesa e deixo as marmitinhas ali em cima.
Desisto de esperar o Luan descer e subo as escadas atrás dele. O encontro deitado na cama, de barriga pra baixo.
-a comida chegou, vem almoçar-chamo da porta mesmo e ele nem se mexe-tá dormindo?-me aproximo da cama e vejo que não-vai descer ou não?-pergunto e ele novamente me ignora
Reviro os olhos irritada por isso e dou meia volta, desço as escadas e me sento na mesa pra almoçar, mas resolvo trocar o suco por um vinho.
Pego um deles no bar e volto a me sentar com o mesmo já aberto.
Espero que esse dia não demore a acabar, parece um pesadelo, cada hora estamos brigando por um motivo diferente.
Coloco vinho na minha taça e me sirvo com comida, antes de começar a comer, Luan aparece na sala de estar e fica em pé ao lado da cadeira que ele costuma a sentar.
-que foi?-pergunto não entendendo porque ele está me encarando ou invés de sentar pra comer
-vai ser sempre assim? Qualquer briga nossa você vai correndo contar pro seu ex?
-não começa a falar merda de novo
-é a realidade-dá de ombros
-ele não sabe que brigamos Luan, a Bruna e o Guto só sabem porque estavam aqui e provavelmente você contou, se não fosse isso eu não contaria nem a eles, são problemas nossos, que temos que resolver. Estávamos conversando sobre outras coisas
-que coisas?-ele se senta, se serve com vinho e coloca um gole na boca
-o Alan vai voltar a morar no Brasil-conto de uma vez, é melhor não esconder e deixar ele saber por mim
Luan se engasga e cospe o vinho de volta na taça, o que me faz rir.
-tá de brincadeira comigo né?!-ele sorri nervoso depois de se recuperar
-não, é sério, o Guto tinha me falado meio por cima no dia do churrasco do seu aniversário, mas aí ele me contou que realmente vai vim, ele recebeu uma proposta melhor de uma emissora daqui e ele resolveu aceitar e voltar
-só pode ser brincadeira
-eu já disse que não é
-tô falando sozinho
-grosso-começo a comer
-desculpa de novo-ele parece perceber que não foi nada amigável-me irrito só de saber que ele vai estar de volta
-pensei que estava tudo bem
-e está, mas eu tenho ciúmes e isso não é segredo pra ninguém
-hum-continuo comendo
-me serve-pede manhoso
Deixo meus talheres no prato e sirvo ele em silêncio, quando finalmente lhe entrego seu prato, ele segura meu braço e me puxa.
-que foi?-encaro seu rosto
-vem cá-me puxa com um pouco mais de força
-que foi?-me levanto já que ele não para de me puxar
Luan me senta em seu colo e enfia sua mão em meu cabelo segurando minha cabeça de frente pra ele.
-eu te amo Mel, chega de briga vai
-por mim, estava tudo bem, mas aí você decidiu dar crise por causa do Alan
-eu morro de ciúmes dele e você sabe porque
-tudo bem você ter ciúmes, só não desconta em mim, porque não tem nada a ver, você sabe que você foi e sempre será minha escolha
-sei sim, mas quando vejo já estou me mordendo de ciúmes de você
-tá, só não fala merda
-vou tentar, mas você sabe que sou esquentado, quando vejo já tô falando merda
-então aprende a pensar antes de falar, é sério Luan, você me magoa, eu acabo fazendo o mesmo com você e a gente acaba brigando, eu tô aqui por você e pra você, tô lutando contra o meu ciúmes, tô lutando contra a vontade de chorar e sofrer, tô lutando contra o medo de te perder, se eu quisesse o Alan eu teria dito que não aguentaria isso tudo e ficaria aqui esperando ele de braços abertos, coisa que não está acontecendo
-eu sei-ele parece arrependido pela crise de ciúmes por causa do Alan
-eu sei que eu fui dele, que ele foi meu ex "marido", mas hoje a gente mantém uma relação apenas de amizade. Ele foi e é importante pra mim, não quero ter que abrir mão da amizade dele por causa do seu ciúmes, eu não vou dar liberdade pra ele fazer nada, só confia em mim
-eu confio
-desconfiando né?-reviro os olhos pra ele que ri
-eu confio em você, não confio é nesses homens que são doidos pra te dar uns pega-me faz rir
-não tenho culpa de ser gostosa-dou de ombros
-convencida-morde o meu ombro-que tal a gente fazer as pazes daquele jeito-me olha safado e eu nego-por quê?
-porque não, eu realmente não quero mais hoje
-poxa-faz bico pra tentar me convencer
-não vai conseguir me fazer mudar de ideia-lhe dou um selinho e me levanto do seu colo-agora por favor, vamos comer que tô com fome
-tá né?-revira os olhos e eu trato de ignorar
Comemos em silêncio, eu não tinha mais nada pra dizer e pelo jeito nem o Luan.
Termino primeiro que ele e me levanto com meu prato, talheres e a taça. Lavo o que sujei e saío dali direto pra sala.
Pego meu celular e volto minha atenção pra ele. Alguns minutos depois Luan aparece na sala e senta ao meu lado. Enquanto converso com o Guto que quer saber se está tudo bem, sinto o olhar dele sobre mim, consigo ignorar por um tempo, mas em um determinado momento não consigo mais.
-que foi?-pergunto o encarando
-por quê?
-não para de me olhar ué, deve tá querendo alguma coisa
-posso pelo menos beijar você?-pergunta sem me tocar
-já disse que eu não quero mais transar hoje
-tô pedindo beijo, tudo bem não querer transar, mas já que não vai viajar comigo e estamos aqui sozinhos, me deixa te namorar um pouquinho, sem brigas, sem discussões
-tô conversando com o Guto aqui, pera ai-finjo voltar minha atenção ao celular e escuto ele bufar frustrado com a minha resposta
Sinto seu corpo se afastar do meu e dar impulso pra levantar, mas coloco meu braço na frente. Ele me encara bravo e eu me sento em seu colo.
-tô brincando, já parei de falar com ele-deixo o celular de lado
-pensei que ainda estava brava
-chega né? Já brigamos o suficiente pra um ano, não quero mais brigar
-posso beijar você agora?
-pode sim
-eu amo você Mel, não quero brigar mais
-não vamos, se você se comportar
-eu vou, prometo
-que bom-beijo o canto da sua boca
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